quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Flávio Dino recebe relatórios amanhã do governo Roseana


Transição governo reunidos no Palácio dos Leões. A comissão nomeada pela governadora Roseana Sarney, que tem a atribuição de prestar informações à equipe indicada pelo governador eleito, esteve reunida nesta quarta-feira (29), dando continuidade aos trabalhos de transição. Nesta quinta-feira (30), será cumprida a 2ª etapa do processo, com a entrega de documentos e informações para o coordenador da comissão indicada pelo governador eleito. A secretária-chefe de Estado da Casa Civil e coordenadora da comissão de transição, Anna Graziella Neiva, tem orientado os secretários, diretores e presidentes de órgãos ligados ao Governo do Estado para, por meio de comissões internas, organizar as informações de acordo com o que foi solicitado. “Estamos trabalhando para que a transição aconteça de forma eficiente e totalmente transparente, obedecendo às premissas do processo democrático. A governadora, inclusive, se antecipou ao primeiro contato da nova gestão e já havia reunido todo o secretariado para passar as orientações sobre a transição. Estamos conduzindo as solicitações dentro de cada secretaria para fazer as compilações que atenderão aos pedidos da equipe do governo eleito”, explicou a secretária. Também formam a comissão de transição os secretários João Bringel (Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento – Seplan) e Marcos Jacinto (Secretaria de Estado da Gestão e Previdência – Segep), a procuradora-geral do Estado, Helena Haickel, e o advogado da Assessoria Jurídica da Secretaria de Estado da Saúde, Márcio Leite. Diálogo entre as equipes Na última semana, Luiz Carlos Fossati, presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) – encarregada pela administração do Sistema Portuário –, recebeu o empresário Ted Lago, que será o diretor da Emap na gestão do governo eleito. O encontro faz parte das diversas atividades do período de transição, que objetivam o diálogo entre as equipes. “O Palácio dos Leões, a Casa Civil e as nossas secretarias estão de portas abertas para receber a equipe de transição do futuro governo e ajudá-la com todas as informações necessárias. Ainda faremos reuniões entre as equipes, mantendo o diálogo necessário para uma transição tranquila”, conclui Anna Graziella.

Flávio Dino anuncia Chico Gonçalves na Secretaria de Direitos Humanos


<O governador eleito Flávio Dino divulgou na manhã desta quinta-feira (30) o secretário de Direitos Humanos e Participação Popular. Com forte atuação junto aos movimentos sociais, o professor Francisco Gonçalves assumirá a pasta a partir de 1º de janeiro. Com o redesenho previsto para a Secretaria, ela será responsável por conduzir as políticas sociais para melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano, a implantação do orçamento participativo e da atuação dos conselhos nas ações do Poder Executivo. Conheça o perfil do novo secretário: FRANCISCO GONÇALVES DA CONCEIÇÃO – Secretário de Direitos Humanos e Participação Popular Francisco Gonçalves é formado em Comunicação Social/Jornalismo (UFMA), doutor em Comunicação e Cultura (UFRJ) e professor do Departamento de Comunicação Social da UFMA. Com forte relação com os movimentos sociais desde a década de 70, Francisco foi assessor da Comissão Pastoral da Terra (CPT-MA) e conselheiro da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH). Presidente da Fundação Municipal de Cultura de São Luís desde 2013, Francisco é pesquisador e foi também chefe do Departamento de Comunicação Social da UFMA. Sua atuação política vem desde a fundação do PT-MA, partido no qual sempre teve atuação ligada à defesa dos movimentos sociais e trabalhadores maranhenses. Durante a campanha de Flávio Dino, desempenhou importante papel junto aos movimentos sociais, sendo um dos articuladores do “Pacto por um IDH Justo”, iniciativa que tem por objetivo unir esforços em toda a sociedade para reverter os índices sociais do Maranhão.

Flávio também anuncia Marcos Pacheco como secretário de Saúde

O próximo secretário de Saúde do estado foi anunciado hoje (30) pelo governador eleito, Flávio Dino, através das redes sociais. O médico Marcos Pacheco comandará a organização das políticas de saúde no Maranhão a partir do dia 1º de janeiro. Com o objetivo de implementar os compromissos assumidos pelo Programa de Governo apresentado por Flávio Dino à população maranhense, Marcos Pacheco fará parte da equipe da próxima administração. Entre as principais metas estão a humanização do atendimento, a consolidação das redes assistenciais, Urgência e Emergência e a implementação do programa Mais Médicos Estadual. Conheça o perfil do indicado para a pasta: MARCOS PACHECO – Secretaria Estadual de Saúde O médico sanitarista Marcos Pacheco (UFMA / FioCRUZ) é funcionário público egresso da FUNASA cedido ao município de São Luís. Mestre e doutor em Políticas Públicas pela UFMA, é também bacharel em Direito. Foi deputado estadual pelo PDT na legislatura de 1995-1999. Marcos Pacheco ocupou diversos cargos de gestão no Estado. Entre eles, o de secretário adjunto de Ações e Serviço de Saúde de São Luís; superintendente de Educação em Saúde e Gestão do Trabalho. Professor universitário, é coordenador pedagógico do curso de Medicina e leciona no mestrado de Gestão em Serviços e Programas de Saúde da Universidade CEUMA, com foco em planejamento e gestão estratégica.

domingo, 26 de outubro de 2014

Poder Dilma tem 53%, e Aécio, 47% dos votos válidos, aponta Ibope


Levantamento com 3.010 eleitores foi feito nos dias 24 e 25 de outubro. Margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.Pesquisa Ibope divulgada neste sábado (25) aponta os seguintes percentuais de votos válidos no segundo turno da corrida para a Presidência da República: - Dilma Rousseff (PT): 53% - Aécio Neves (PSDB): 47% Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “O Estado de S. Paulo”. No levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 23, Dilma tinha 54% e Aécio, 46%. Votos totais Se forem incluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que se declaram indecisos, os votos totais da pesquisa estimulada são: - Dilma Rousseff (PT): 49% - Aécio Neves (PSDB): 43% - Branco/nulo: 5% - Não sabe/não respondeu: 3% O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 206 municípios nos dias 24 e 25 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01195/2014. 1º turno No primeiro turno, Dilma teve 41,59% dos votos válidos e Aécio, 33,55% (veja os números completos da apuração no país).

sábado, 25 de outubro de 2014

Flávio Dino escolhe homem que projetou “VLT de Castelo” para comandar transportes


O governador eleito do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), anunciou hoje (24) que o engenheiro eletricista José Artur Cabral Marques será o presidente da Empresa Estadual de Transportes Urbanos, pasta a ser criada na sua gestão para solucionar os problemas de mobilidade urbana na região metropolitana de São Luís. Professor da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), José Artur foi adjunto da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) na gestão João Castelo (PSDB) e ganhou notoriedade em São Luís por ser o autor do projeto de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) apresentado pelo ex-prefeito ás vésperas da eleição. Membros da administração tucana da capital dizem que ele foi o idealizador de tida a proposta.

No último debate na TV, Dilma e Aécio duelam pelos indecisos


Encontro promovido pela Globo privilegiou, pela primeira e única vez na eleição, a discussão de propostas e o debate de ideiasDilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) se enfrentaram na noite desta sexta-feira (24) no último debate entre os candidatos à Presidência da República. O encontro, transmitido pela tevê Globo, teve formato diferente do adotado até agora, tanto no primeiro quanto no segundo turno. Pela primeira vez, presidenciáveis foram colocados diante de uma plateia de eleitores indecisos – 70 no total, escolhidos pelo Ibope – e tiveram que responder a perguntas feitas por cidadãos comuns. Outra diferença do último debate foi a maior liberdade dada aos candidatos, que puderam se movimentar livremente pelo estúdio. O confronto também teve as tradicionais perguntas diretas entre os candidatos, que ficaram concentradas no primeiro e no terceiro blocos. O segundo e o quarto blocos foram reservados às oito perguntas dos eleitores, sorteadas pelo mediador, o jornalista William Bonner. Graças a esse formato, a discussão de propostas e o debate de ideias estiveram muito mais presentes do que nos debates anteriores. O debate começou com questionamentos diretos sobre denúncias e comparações entre os governos do PSDB e do PT. Logo na abertura, Aécio Neves perguntou a Dilma sobre as denúncias de corrupção na Petrobras e as alegações do doleiro Alberto Yousseff de que a presidenta tinha conhecimento do esquema de propina e desvio de verbas. “A senhora sabia?”, questionou o tucano. Em sua resposta, Dilma argumentou que não há provas das denúncias apresentadas à Justiça Federal, mas prometeu “perseguir corruptos e corruptores.” Em seguida, Dilma questionou Aécio sobre os baixos índices de desemprego, atribuindo os bons resultados à atuação de seu governo na área econômica. Em sua resposta, Aécio lembrou o crescimento pífio da economia nacional e a alta da inflação. “Esse é o retrato do Brasil real, e não do Brasil do seu marqueteiro”, disse Aécio. “Quem deixou o país com inflação maior do que recebeu foi o governo FHC”, replicou Dilma. A habitação, especialmente o programa “Minha Casa Minha Vida”, também entrou na pauta. Dilma exaltou as realizações de seu governo, ao que Aécio respondeu que pretende manter e ampliar a construção e o financiamento de moradias populares. O tucano também refutou as supostas tentativas de “terrorismo eleitoral” da militância do PT, que estaria espalhando boatos sobre o fim do “Minha Casa Minha Vida” em caso de eleição de Aécio. Em seguida, questionada sobre a alta da inflação, Dilma reafirmou seu “compromisso com o combate à elevação dos preços”. Aécio, por sua vez, exaltou a estabilização econômica promovida pelo governo Fernando Henrique Cardoso. “Quem controlou a inflação fomos nós”, afirmou Aécio. “A história não se reescreve.” Dilma usou o fim do primeiro bloco para falar sobre o Pronatec, o programa de incentivo a escolas técnicas. “Em 8 anos, vocês fizeram 11 escolas técnicas”, afirmou a petista. “Nós fizemos quatrocentas.” Em sua resposta, Aécio reconheceu que o Pronatec é “uma inspiração”, mas disse que ele precisa ser melhorado e ampliado: “Mais do que esses números decorados e estatísticas, vamos falar de educação de verdade”, pediu o tucano. Nesse momento, Bonner quase deixou Aécio sem a tréplica, mas logo reconheceu o erro e deu a oportunidade ao candidato do PSDB para terminar sua fala. O segundo bloco começou com um eleitor indeciso questionando os candidatos sobre políticas para quem vive de aluguel. Dilma voltou a falar sobre o “Minha Casa Minha Vida”. A candidata prometeu construir mais 3 milhões de moradias e ampliar as faixas de renda para financiamentos subsidiados. “É um processo bastante democrático para impedir que haja uso político e manipulação”, afirmou, sobre o sistema de sorteio de beneficiados. Aécio, por sua vez, questionou os números de habitações entregues pelo governo do PT e prometeu ampliar os programas habitacionais com “parcerias mais efetivas”. “Nós teremos preocupação permanente em ampliar o acesso à habitação”, disse o tucano. A questão seguinte de uma eleitora indecisa foi sobre a valorização da educação. Aécio respondeu primeiro: “Sem enfrentar a questão da educação com coragem, não vamos a lugar algum”, disse o tucano. Aécio exaltou os feitos de seu governo em Minas Gerais, disse que vai ampliar os horários de creches e valorizar professores com melhores salários e mais qualificação. Dilma, mais uma vez, apresentou os números de seu governo, apenas para ouvir de Aécio que “a candidata oficial não tem propostas e, lamentavelmente, não apresentou programa de governo.” A terceira pergunta do segundo bloco foi sobre combate à corrupção. Dilma respondeu dizendo que a lei é branda e afirmou que, em um segundo governo, criará medidas para punir corruptos e corruptores. “Eu dei total autonomia para a Polícia Federal investigar”, disse a petista. Em sua réplica, Aécio afirmou que o governo do PT não se preocupou efetivamente em combater a corrupção. “A solução é tirar o PT do poder”, disse o candidato do PSDB. Na tréplica, Dilma disse que “nunca compactuou com a corrupção”. A última pergunta do segundo bloco foi sobre o envelhecimento da população nacional e as condições de aposentadoria. “Vamos fazer a revisão do fator previdenciário para que ele não puna, como vem fazendo, o trabalhadora brasileiro”, prometeu Aécio Neves. Dilma, em sua resposta, lembrou que foi o governo Fernando Henrique Cardoso que criou o fator. Aécio justificou a medida diante de uma “aguda crise da Previdência”, mas recordou que foi o governo Lula que não permitiu a derrubada do fator, anos mais tarde Aécio Neves abriu o terceiro bloco perguntando a Dilma sobre atrasos nos repasses do Fundo Nacional de Assistência. Dilma respondeu que o candidato do PSDB estava “mal informado” e disse que seu governo tem tido todo o cuidado com os programas sociais. “Meu governo não atrasa programas sociais”, afirmou a petista. “Nunca atrasou nem nunca contingenciou.” Na réplica, o tucano disse que, num eventual governo do PSDB, “não faltarão recursos para as questões sociais.” A pergunta de Dilma para Aécio foi sobre a crise de falta de água em São Paulo. O tucano criticou o governo federal e disse que “não houve parceria com a Agência Nacional de Águas”. Aécio lembrou também a falta de chuvas e os bônus instituídos no estado paulista para quem economiza água. “O fato é que a água é responsabilidade do estado”, replicou Dilma. “Não planejar no estado mais rico do País é uma vergonha.” Os candidatos também discutiram a reforma política. Dilma defendeu o fim do financiamento empresarial de campanhas. Em sua réplica, Aécio lembrou que o PT recebeu “milhões de reais” de empresas e que o teto de gastos da campanha à reeleição de Dilma acaba de ser ampliado. Aécio ainda questionou Dilma sobre o escândalo do mensalão. “José Dirceu foi adequadamente punido ou era um herói nacional?”, perguntou. Em sua resposta, Dilma citou o chamado mensalão mineiro. “Todos os envolvidos no mensalão do meu partido foram investigados e punidos. E os do mensalão tucano? Nada!”, disse Dilma. Quando Aécio voltou a cobrar a presidenta sobre sua posição em relação ao escândalo de corrupção – e ultrapassou seu tempo de resposta -, a plateia se manifestou e precisou ser contida, mais de uma vez, pelo mediador William Bonner. O quarto bloco foi aberto por uma pergunta de eleitor indeciso sobre saneamento básico e combate às enchentes. Dilma, a primeira a responder, prometeu acelerar o tratamento e a coleta de esgoto em parceria com estados e municípios. “Nós achamos que o governo federal tem obrigação de colocar dinheiro, porque é uma questão de saúde pública e civilização”, afirmou a petista. Aécio afirmou que não vai terceirizar responsabilidades e prometeu desonerar os municípios e estados. “Vou tratar dessa questão diretamente”, disse o tucano. A pergunta seguinte foi sobre a violência e as políticas de segurança. Aécio respondeu que, em seu governo, não permitirá o “represamento” dos recursos destinados à segurança pública para “fazer superávit primário”. O candidato do PSDB também afirmou que sua política externa não compactuará com países produtores de drogas. Dilma, por sua vez, relembrou as parcerias entre governo federal e governos estaduais no combate à violência, como nas favelas do Rio de Janeiro. O tráfico de drogas e a violência voltaram a ser citados na terceira pergunta do quarto bloco. Dilma, mais uma vez, citou os números de investimentos em seu governo e falou das parcerias de inteligência e controle de fronteiras, “como foi feito na Copa”. A petista propôs modificar a Constituição para dar mais atribuições ao governo federal no combate ao crime organizado, a fim de acabar com a “desarticulação das políticas”. A última questão do quarto bloco foi sobre mercado de trabalho para “pessoas maduras”. Aécio falou sobre a necessidade de retomar o crescimento econômico, de aumentar a credibilidade para que as empresas voltem a investir e a criar emprego para “pessoas qualificadas”. Dilma ressaltou os programas de qualificação criados por seu governo. Nas considerações finais, Dilma salientou que o Brasil é um “país que cresce e que faz todas as pessoas crescerem, mas com um olhar especial para as mulheres, os negros e os jovens”. “O Brasil fez com que você crescesse e melhorasse de vida, não vamos permitir voltar atrás nessas conquistas”. Aécio, em suas palavras finais, afirmou ser o candidato da mudança. “Essa mudança que você e sua família querem ver no País. Mudança especialmente na generosidade com que o governante deve tratar os brasileiros. Quero dizer que, se eu merecer sua confiança e seu voto, esteja certo que subirei a rampa do Planalto com a mesma coragem com que meu avô Tancredo Neves nos conduziu à democracia”. FONTE BLOG AO CUELHO